- Manuscritos iluminados o início do hot stamping
- Manuscritos iluminados
- Técnica de iluminação artística
- Processo de Doratura
- Símbolo de riqueza
- Técnica antecessora do Hot Stamping moderno
MANUSCRITOS ILUMINADOS O INÍCIO DO HOT STAMPING
A técnica de estampagem a quente ou hot stamping é considerada muito antiga, mas a sua origem precisa não está totalmente clara. Alguns estudiosos acreditam que ela surgiu na China antiga, enquanto outros acreditam que ela surgiu na Europa medieval.
Certamente, a técnica foi usada para produzir objetos decorativos, como jóias, medalhas e moedas, bem como para produzir símbolos religiosos e objetos de arte.
A técnica de Hot Stamping foi mencionada pela primeira vez no século IX e usada para iluminar manuscritos medievais, mas a técnica continuou a ser usada para produzir objetos decorativos e objetos de arte até o século XIX, quando começou a ser usada para produzir livros e documentos.
Manuscritos iluminados
Os manuscritos iluminados são livros decorados manualmente com ilustrações e letras coloridas e ouro.
O primeiro registro conhecido de iluminação artística é achado nas antiguidades, com os egípcios e os gregos que já iluminavam seus livros sagrados, mas a iluminação artística foi desenvolvida e aperfeiçoada durante a Idade Média, quando a produção de manuscritos iluminados se tornou uma arte altamente valorizada.
A iluminação é uma técnica artística que se originou na Idade Média, principalmente na Europa, e foi amplamente utilizada na produção de livros religiosos e litúrgicos. Os manuscritos iluminados eram produzidos por monges e outros artistas religiosos, e eram considerados como verdadeiras obras-primas da arte e da literatura.
Os manuscritos iluminados eram geralmente feitos de pergaminho ou papel, e as ilustrações eram criadas com tintas coloridas e ouro. O processo era trabalhoso e requer habilidade e paciência, e os manuscritos eram geralmente muito caros e reservados para pessoas importantes e de maior poder aquisitivo.
Técnica de iluminação artística
A técnica de iluminação artística na Idade Média era um processo minucioso e trabalhoso que envolvia várias etapas para entregar resultados altamente sofisticados, enobrecendo totalmente a arte. Estas etapas incluem:
- Pré-produção: preparação do pergaminho ou papel, geralmente eram realizadas por monges copistas, que preparavam a folha, geralmente com ferramentas manuais, limpando as impurezas e preparando-a para receber as ilustrações.
- Ilustração: geralmente feito com tinta de escrita, pincel e pena, em uma folha separada do manuscrito, que seria posteriormente transferida para o manuscrito.
- Pintura: aplicação das cores, geralmente feita com tintas vegetais e animais, as quais eram aplicadas com pincéis finos e precisos, criando assim as ilustrações coloridas.
- Doratura: aplicação de folhas de ouro finas para criar desenhos e letras decorativas, geralmente usando cola e um pincel fino, criando assim um efeito de destaque para as ilustrações.
- Encadernação: a última etapa do processo, onde as folhas eram encadernadas e juntadas para formar um livro.
Processo de Doratura
Nessa época ainda não existia a tecnologia das folhas de hot stamping e muito menos fornecedores de fitas hot stamping.
A primeira etapa era obter o ouro puro, geralmente através da mineração ou compra de ouro já refinado, para isso o ouro era laminado e esticado mecanicamente, usando uma prensa ou rolos, para produzir uma fina camada.
Alguns artesãos também usavam técnicas de martelamento para produzir as finas folhas de ouro.
Essas folhas eram então cortadas em tamanhos adequados para a aplicação na iluminação artística e assim ornamentar os desenhos e letras decorativas.
O processo conhecido como "doratura" era realizado por artesãos habilidosos.
A folha de ouro era aplicada manualmente à capa de couro do livro usando cola e um pincel fino.
O processo era trabalhoso e determinava muita habilidade e paciência, e as folhas de ouro eram muito finas, geralmente com menos de ¼ de um milionésimo de polegada de espessura.
Esse tipo de manuscrito iluminado é considerado uma obra de arte e é muito valioso. Hoje em dia, com o desenvolvimento da tecnologia, existem outras formas de reproduzir este tipo de arte, como a aplicação de fitas hot stamping.
Símbolo de riqueza
Com o objetivo principal decorar manuscritos iluminados e outros objetos com desenhos e letras decorativas feitas com ouro.
O ouro é visto como um símbolo de riqueza e poder, sua utilização na iluminação artística era uma forma de exibir esses valores e crenças.Além disso, a técnica de doratura também tinha um valor funcional, pois o ouro possui propriedades naturais de preservação, ajudando a manter a qualidade dos manuscritos iluminados.
A doratura também servia como um meio de exibir a habilidade e o conhecimento especializado dos artistas que realizavam essa técnica, e suas obras eram consideradas como obras-primas artísticas.
Além disso, os manuscritos iluminados eram geralmente usados para fins religiosos ou educacionais, e a doratura ajudava a tornar esses livros mais atraentes e valiosos.
A técnica de doratura foi utilizada desde a Idade Média até o final do Renascimento, mas sua utilização foi diminuindo gradativamente ao longo dos séculos.
No Renascimento, a doratura continuou a ser usada, mas foi gradualmente substituída por outras técnicas de iluminação artística, como pintura e gravura. Com o surgimento de novas técnicas e tecnologias, a doratura foi gradualmente perdendo importância como técnica artística.
Além disso, com a queda do Império Romano do Ocidente, a produção de manuscritos iluminados caiu drasticamente, e a técnica de doratura foi utilizada cada vez menos.
Hoje em dia, a técnica de doratura ainda é usada como técnica artesanal, mas é muito rara e é praticada principalmente por artistas especializados e manuscritos com valor histórico ou artístico.
Técnica antecessora do Hot Stamping moderno
Em resumo, a técnica de doratura na idade média é uma antecessora do hot stamping moderno, mas existem diferenças fundamentais entre as duas técnicas, como o processo de aplicação e os materiais utilizados.
A doratura na idade medieval era realizada manualmente, cada folha de ouro era aplicada individualmente e pressionada no lugar para criar desenhos e letras decorativas.
Já o hot stamping moderno é feito por meio de uma prensa térmica que aplica a folhas que possuem pigmentos e efeitos metalizados sobre o objeto a ser decorado, geralmente com temperaturas altas e pressão para transferir a folha para a superfície desejada, isso já pensado em uma escala industrial de forma automatizada mas trazendo um efeito altamente satisfatório que agrega valor ao projeto final.
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